quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Projetando uma escada

   Continuando a falar sobre escadas, vamos ver a seguir como calcular uma escada ideal!!

  
   Se você nunca projetou uma escada, deve estar pensando: “mas o que tem de tão difícil? É só dividir o pé-direito pelo número de degraus!” Bem, não é tão simples assim. Antes de começarmos a calcular, você precisa saber de 6 coisas importantes:
  1. A altura ideal para um degrau é de 18cm.
  2. A profundidade ideal para um degrau é de 27cm.
  3. A altura do degrau é proporcional a sua profundidade, de acordo com uma fórmula que veremos mais tarde.
  4. O número de pisos é sempre 1 a menos que o número de alturas ou degraus, pois o primeiro não conta por ser a rés do chão.
  5. A largura de uma escada para a passagem de uma pessoa deve ser de no mínimo 80 cm. Dependendo da necessidade, esse valor pode ser muito pequeno, então pode-se adotar 120 cm como valor mínimo.
  6. O vão da escada deve estar posicionado corretamente para que ninguém bata a cabeça no teto. Quando a altura do degrau até o teto começar a ficar menor que aproximadamente 2 metros, deve-se começar a abrir o vão.
Agora vamos começar. Veja o que você vai precisar para calcular:
  • Saber a medida do pé-direito (a altura entre os dois pavimentos) - em uma casa básica pode medir entre 270 a 300cm.
  • Saber a espessura da laje do teto.
  •  Saber a quantidade de degraus que você quer.
1) Achando a altura do degrau
    Esse primeiro cálculo é feito em forma de tentativas. Para achar a altura do degrau, você tem que pegar o valor do pé-direito, somar com o valor da espessura da laje e dividir pelo número de degraus. O número de degraus você estipula, e o resultado dessa conta tem que dar algo em torno de 18cm, que é o valor ideal. Por exemplo:

    Se usarmos um pé-direito de 280 cm, uma laje de 20 cm de espessura, com 17 degraus, iremos encontrar o valor de 17,64cm. Se dividirmos por 16 degraus, o valor será 18,75cm. Logo, adotamos 17 degraus por ser o valor mais próximo de 18 cm para altura do degrau.
   Agora que você já tem a altura do seu degrau, podemos achar a sua profundidade.

2) Calculando a profundidade do degrau

Para calcular o comprimento, é muito simples. Apenas multiplique o valor da profundidade pelo número de pisos. Lembrando que o número de pisos é sempre 1 a menos que o de alturas. Então se temos 17 degraus, iremos usar 16 pisos:
16 x 27,72 = 443,52 cm
Ok! Sua escada já está pronta para ser desenhada. Vou resumir o que descobrimos:
Para um lugar com pé-direito de 280 cm, com laje de 20 cm temos uma escada com
17 degraus
altura de 17,64cm
profundidade de 27,72cm
comprimento de 443,52cm
Lembrando que existem vários tipos de escadas (em caracol, pré-fabricadas, em L, em balanço) e você pode dispô-las da forma que achar melhor em sua planta. É sempre recomendado usar pavimentos de descanso ou contínuos para que a subida não seja tão cansativa.

Simples não é?

:)

Fonte: Arquitetônico UFSC

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Escadas

Um degrau de cada vez... 

   As escadas evoluiram historicamente de um elemento prático para o elemento religioso. Inicialmente criada para dar acesso a áreas mais altas, como casas sobre pilotis ou inclinações muito íngremes, foram adotadas pela religião como forma de ascender aos céus.
   As primeiras escadas registradas foram as de mão, móveis ou não, estas eram muito limitadas e com o surgimento de edifícios cada vez mais altos, surgiram as escadas de pedra.
   Estas eram geralmente suntuosas, representando toda a luxuria do seu proprietário e foi amplamente utilizada pelos reis, faraós e papas.
   A partir de então elas estão cada dia mais bonitas e diferentes, vejamos:


 

Materiais

   Antes de qualquer coisa, é importante entender que uma escada sempre possui uma função estrutural, seja qual for seu formato ou material. Algum elemento da escada sempre está realizando uma função estrutural, seja para vencer apenas o desnível, (como no caso de escadas caracóis), seja para vencer o vão existente entre os dois pontos de apoio (como em uma escada reta). É importante lembrar que a estrutura de uma escada é um ponto delicado, pois ela está relacionada com o formato, o material e o resultado estético final.
   Escadas podem ser de quase todos os materiais possíveis. Dependendo do formato e da função estrutural do material, existem limitações, mas podemos citar como os principais materiais primários: a madeira, o aço e o concreto. Eles são elementos que muitas vezes agem também dentro do papel estrutural na escada.       Entretanto, o mais comum é encontrarmos combinações de materiais, como uma escada de estrutura metálica com pisadas em madeira ou uma escada de concreto com pisadas em granito.
   Outro item que pode ser constituído de diversos materiais é o guarda-corpo. Muito importante na segurança das escadas, é outro elemento que possui extensa variação de materiais e sua presença é sempre impactante no aspecto estético das escadas. Trataremos em um próximo artigo das diferentes possibilidades de guarda-corpos.
   Analisando todos os componentes existentes em uma escada e somando-os à variação de materiais que podem existir entre eles, é fácil concluir que a variedade de soluções é muito ampla.

Tipos de escada

   Existem alguns tipos básicos de escadas, os chamados formatos de escadas. Esses formatos seguem necessidades espaciais de uma construção, uma vez que ocupam mais ou menos espaço em planta. Ainda seguem também necessidades estéticas: uma escada caracol, por exemplo, tem um resultado muito diferente de uma escada em linha reta, não só em termos espaciais, mas como resultado de seu aspecto em determinado ambiente.
   Vamos verificar os formatos mais convencionais, tendo em mente que dentro de cada um deles existem muitas variações, tanto de materiais e componentes, quanto das soluções estruturais adotadas. Vale ainda lembrar que é possível obter ainda mais resultados unindo mais de um formato em uma mesma escada.

Escada em Linha Reta
Essa é o tipo de escada que primeiro vem à mente: uma escada reta, que vence o desnível sem que usuário mude de direção, em apenas um lance. É possível ainda que haja um patamar intermediário de descanso em uma escada reta, dependendo do desnível que a escada está vencendo.




Escada em “L”
A escada em “L” é da mesma família das escadas retas, com a diferença que há uma mudança de direção a 90 graus para um dos lados. Pode haver um patamar quando existe essa mudança ou essa mudança pode ser gradual, com degraus em leque, como é comum em escadas de prédios residenciais ou sobrados antigos.




Escada em “U”
Essa escada também é da mesma família das escadas em linha reta, e é dos modelos mais confortáveis. É quando a escada possui um patamar intermediário e ao chegar nesse patamar há uma mudança de direção para o sentido oposto. É importante lembrar que esse patamar não deve estar sempre exatamente no meio da escada para configurar uma escada em “U”, ele pode estar nos primeiros ou últimos degraus, dependendo da situação.





Escada Curva ou CircularSão as escadas que possuem uma curva, mas não há um eixo central em torno da qual a escada circula dando voltas. São extensas as variações de escadas curvas, pois existem muitas possibilidades diferentes de arcos. É a clássica escada do filme “E o Vento Levou”, ou o caso da escada do Palácio do Itamaraty, por exemplo.






Escada Caracol ou Helicoidal
São as escadas que possuem, em geral, um eixo central em torno do qual os degraus estão orientados, como raios de um círculo. As clássicas escadas caracóis de pré-moldados em concreto talvez sejam o exemplo mais difundido desse tipo. O interessante da escada caracol é que ela cabe em espaços diminutos. A desvantagem é que elas não são muito confortáveis.





Escada Marinheiro
A escada marinheiro é aquela em que é necessário subir com o apoio das mãos e dos pés. A mão segura em uma barra superior enquanto os pés utilizam as barras inferiores. É a clássica escada de brinquedos de playground, como o trepa-trepa. Esse tipo é muito utilizado em caixas d’água, torres de iluminação, de energia ou ainda nas piscinas. Normalmente usadas para fins técnicos, por serem desconfortáveis e perigosas, são um meio de se chegar até um determinado ponto em locais de difícil - e raro - acesso.




Escada Santos Dumont
A escada Santos Dumont é um tipo hibrido entre escada marinheiro e escada reta. É uma escada reta com inclinação bastante acentuada, e possui recortes nos degraus de determinada forma que o usuário consiga trazer o pé do degrau anterior sem batê-lo no próximo. É uma forma de se realizar uma escada reta em locais diminutos em que uma escada é necessária, mas não há espaço suficiente para uma escada reta convencional. No entanto não é uma escada confortável e seu uso é recomendado apenas para locais pouco utilizados em que nenhuma outra solução seria viável.







Fonte: UOL

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Lareiras

   Bom diaaaa com muito frio!!!!
   E por falar em frio, nada melhor do que se aquecer com um chocolate quente, um bom filme ou um bom livro e uma lareira para esquentar!!!


   Para os adoradores do inverno, a lareira faz parte essencial de uma casa, além de esquentar o ambiente ela também faz parte da decoração e convenhamos que ela da um show até mesmo naqueles cômodos mais simples.
   Em áreas internas e externas, elas são pra lá de charmosas. De vários tamanhos e estilos, você pode escolher a que melhor combina com você, afinal a sua casa tem que ser a sua cara!
    Os três tipos mais encontrados são as lareiras elétricas, à gás e à lenha. Mas as lareiras ecológicas vêm modernizando o mercado brasileiro sob as novas exigências de consumo consciente. As tradicionais salamandras dão um ar vintage a qualquer ambiente e vêm ainda em versões contemporâneas semelhantes às estufas. Explicarei como funciona cada um dos formatos. Porém, é importante salientar que antes de efetuar a compra é necessário a orientação de um profissional para garantir a segurança da instalação. A lareira deve ser proporcional ao tamanho do ambiente: uma sala de 100 m³ por exemplo, pede uma lareira de 54 cm.

Lareiras a gás   Uma opção que não faz sujeira e nem fumaça pois não gera fuligem. É indicada também para apartamentos, e para os tamanhos pequenos (menores que 1,77m) não são necessários os tubos verticais de exaustão. Um cano de cobre conecta a saída da lareira até a entrada de gás na cozinha. Duas observações importantes na hora de comprar: verificar se o modelo escolhido é compatível com o modelo de gás que você usa em casa – de botijão ou GLP encanado, e escolher uma marca que seja homologada por um órgão competente, como a ABNT (NBR 13.932). A instalação deve ser feita por profissionais. Um dos cuidados é a existência de uma válvula para bloquear a passagem de gás caso o fogo apague.



   Esteticamente a lareira à gás da um ar contemporâneo ao ambiente em que for instalada. Pode ser em formato linear com proteção de vidro temperado ou no formato com grelha, que vem acompanhado de toras de cerâmica imitando a lenha, ou de pedras vulcânicas. As pedras duram muitos anos, mas um cuidado na compra: elas devem ser isentas de enxofre.

Lareiras Elétricas    A vantagem desta opção é a facilidade de manuseio, para ligar basta apertar um botão – da lareira ou do controle remoto. A diferença desta para a lareira a gás, é que na elétrica não há queima de fogo. O sistema é o mesmo dos aquecedores, sendo necessária uma tomada. E para o efeito do fogo queimando há duas opções: toras de cerâmica imitando as lenhas de madeira ou imagens de chamas em 3D.
   Como o principio de funcionamento é o mesmo das estufas, a lareira elétrica tira a umidade do ambiente. Então, é indicado deixar um recipiente com água no local. Aproveite para complementar a decoração com um vaso de água que combine com os elementos da sala.




Lareiras à Lenha
   As clássicas lareiras à lenha preservam o cheiro de pinho, os estalos da madeira queimando e a cor natural do fogo. Elas podem ser feitas de alvenaria ou de metal. Existe as opções de comprá-la prontas ou mandar fazer sob medida embutida na parede. Ambas necessitam do auxílio de um profissional para fazer corretamente a canalização da fumaça. E a construção da lareira de alvenaria deve ter o acompanhamento de um arquiteto.

   O tamanho do equipamento deve ser calculado para que haja eficiência tanto na função de distribuir calor quanto no espaço disponível no ambiente. Cuidados como utilizar um tijolo refratário e uma porta térmica de vidro evitam problemas no futuro.




Lareira Ecológica
   Feita em recipientes de aço inoxidável, a chama da lareira ecológica se mantém acesa através do biofluido à base de etanol. A substância foi desenvolvida especialmente para este fim e sua combustão não produz fumaça nem cheiro. A quantidade de fluido da utilização é indicada conforme o tamanho do modelo escolhido. Um litro fornece de 2 a 4 horas de funcionamento. O interessante é que as chamas têm coloração amarela, assim como as das lareiras à lenha.

   Segundo alguns fabricantes, a emissão de CO2 é baixíssima, menor que o equivalente a nossa respiração. O kit vem com um acendedor, e não é indicado que utilize palitos de fósforo. Uma limpeza deve ser feita regularmente. Este formato é popular na Europa há mais de 15 anos, mas é possível encomendá-la a uma representante.



Salamandras
   Para ambientes internos e externos, existem salamadras de diversos estilos. Do vintage ao contemporâneo, passando pelo rústico. Os modelos são feitos em chapa de aço ou ferro fundido, e podem receber acabamentos em cerâmica e revestimento interior de tijolo refratário. A diferença do material reflete na durabilidade.
   O combustível usado nas salamandras pode ser de três tipos: lenha, carvão ou pelets. Nos dois primeiros a exaustão deve ser feita com encanação vertical. Pelets é uma argamassa prensada de aparas de madeira e serradura. As vantagens da escolha de modelos que requerem este combustível são a alimentação automática e, como produz menos fumaça, pode ter uma exaustão horizontal. Além de poder ser ligada com controle remoto e regulagem eletrônica de temperatura.
   A vantagem da salamandra em relação as lareiras é o modelo que vem com forno acoplado. Semelhante ao fogão à lenha, oferece uma utilidade extra para quem decidir colocá-la no jardim, em um espaço gourmet ou na casa de campo. É importante fazer revisão anual, limpeza do tubo de estração da fumaça.



Agora é só escolher o ambiente e ver qual é sua preferida!
Até mais!

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Tijolo ecológico ou Modular

    Olá pessoal, hoje resolvi explorar um pouco sobre os tijolos ecológicos.
   Abaixo segue suas vantagens e desvantagens. Eu particularmente adoro, e acho lindo, pois deixa a casa ou o ambiente mais rústico.

   O tijolo ecológico é uma alternativa verde aos tijolos normais, com muitas vantagens e algumas desvantagens.

   Composição:
   O tijolo ecológico (também conhecido como o tijolo modular) é construído a partir de uma mistura de solo, cimento e água, que se posiciona de uma maneira especial e pressionado manualmente ou mecanicamente, recebendo até 6 toneladas de pressão, com forte ligação do grão e tornando o processo de queima do forno, que é comumente usado em tijolos de barro comum, desnecessários.

   Tipos de tijolo ecológico:
   O tijolo ecológico é muito mais do que uma estrutura simples de tijolos que ocupa uma parede: com suas características físicas que proporciona economia, estabilidade estrutural, harmonia e beleza dos campos, tornando a sua casa em um lugar agradável, relaxante e seguro. Ao eliminar o desperdício típico de uma obra comum, além de minimizar o tempo e o custo do método de trabalho intensivo, o tijolo modular permite a construção rápida e barata de casas.



   Com três formatos diferentes: tijolo inteiro, tijolo meia e canal, a casa pode ser construída para formar uma cadeia de vetores que são reforçadas através da fixação de portas, janelas e paredes, permitindo a inserção da rede elétrica, hidráulica, televisão por cabo, gás, telefone e interfone dentro de seus furos, acelerando ainda mais a construção.



Vantagens:

·         O tijolo é feito de eco-manual ou prensa hidráulica, com pressão equivalente a 6 toneladas, o que torna regular, com faces lisas, permitindo um encaixe perfeito, tornando o cálculo de unidades a serem utilizados em todas as paredes e todo o trabalho, sem a necessidade de cortar o tijolo.
·         Devido às suas faces lisas e apto duplo, as paredes mantêm uma corrida perfeita e bela acabamento, oferecendo beleza estética do edifício.
·         Sua arquitetura evita o uso de pregos, arame, madeira e folhas da parede pronta para a incorporação da rede hidráulica, elétrica e outros.
·         Têm isolamento térmico e acústico, permitindo que o ar dentro dos furos de ser aquecida pelo sol, sofrendo o deslocamento para cima e deixe esfriar para baixo, além de reduzir a umidade nas paredes.
·         Os acessórios foram desenvolvidos para aumentar a resistência da estrutura, e para facilitar sua colocação e diminuir drasticamente o tempo de conclusão.
·         Devido suas faces lisas e belas, não há necessidade de gesso ou a colocação de azulejos e outros acabamentos, quando desejado.
·         O cimento é utilizado em pequenas quantidades no edifício de tijolo modular e as colunas e vigas podem ser feitas facilmente utilizando os furos e tijolos canal.
·         A construção modular com o trabalho de tijolo favorece a limpeza e menos entulho e perda de material.




Contras:

·         O tijolo ecológico requer um pedreiro qualificado, com conhecimento básico da técnica de aplicação e requisitos de sistema na montagem e colocação de paragens e hardware.
·         Pode ser usado em climas secos, mas em climas muito úmidos ou em locais onde existe uma maior exposição à umidade, não é muito confiável e não foi testado o suficiente.





Você pode optar por construir a casa inteira de tijolos ecológicos como também fazer uma parede apenas para a decoração, ou uma bancada na cozinha, no jardim, enfim ouse na sua criatividade e mãos a obra!


segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Engenharia Civil

Engenharia civil é o ramo da Engenharia que lida com a concepção, construção e manutenção do ambiente físico, construído ou natural, incluindo obras como estradas, pontes, canais, barragens e edifícios.
Os termos Construção civil e Engenharia civil são originados de uma época em que só existiam apenas duas classificações para a Engenharia sendo elas Civil e Militar. A Engenharia militar era destinada apenas aos militares e a Engenharia civil destinada aos demais cidadãos. Com o tempo, a Engenharia civil, que englobava todas as áreas, foi se dividindo, e hoje conhecemos várias divisões, como a elétrica, mecânica, química, entre outras. Em alguns poucos países, como a Bélgica e a Alemanha, o termo engenharia civil ainda é usado no seu sentido lato original, agrupando várias especialidades entre as quais a de construção de obras que é designada engenharia de construção.

O engenheiro civil projeta e acompanha todas as etapas de uma construção e/ou reabilitação (reformas) . Deve estudar as características dos materiais, do solo, incidência do vento, destino (ou ocupação) da construção. Com base nesses dados, desenvolve o projeto, dimensionando e especificando as estruturas, hidro-sanitárias e gás, bem como os materiais a serem utilizados. No gabinete de obra, chefia as equipes, supervisionando os prazos, os custos e o cumprimento das normas de segurança, saúde e meio ambiente. Cabe-lhe garantir a segurança da edificação, exigindo que os materiais empregados na obra estejam de acordo com as normas técnicas em vigor. A Engenharia civil tem, de alguma forma, relações com todas as atividades humanas, notadamente com a Arquitetura.
Por possibilitar uma ampla variedade de atuação profissional, a Engenharia civil oferece ainda grande oportunidade aos seus profissionais, possibilitando que estes que se dediquem à boa formação acadêmica tenham sucesso posteriormente, na sua carreira.

É difícil determinar quando e onde ocorreu o início da engenharia civil, uma vez que esta se confunde com o próprio início da história humana. O ser humano utilizava cavernas como abrigo para se proteger da chuva e do frio e a colocação de troncos para se atravessar um rio são a demonstração dos primeiros conhecimentos de práticas primitivas da engenharia civil. As primeiras construções criadas pelo homem começaram entre 4000 e 6000 anos atrás no Antigo Egito e na Mesopotâmia, quando os seres humanos começaram a abandonar a vida nômade e passaram a construir habitações permanentes. Nesse período, o transporte também se tornava um aspecto importante da sociedade da época.
Por volta do ano de 2550a.C., Imhotep, considerado o primeiro engenheiro da história, construiu uma pirâmide de degraus para o Rei Djoser localizada em Saqqara, Egito. Com ferramentas simples e conhecimentos matemáticos ele criou um monumento que resiste até hoje. As suas maiores contribuições para a engenharia da época foi a descoberta da arte da construção com pedras moldadas. Com isso, os próximos engenheiros puderam construir gigantescas construções com habilidade e imaginação. Outras construções da história também são notáveis, como o sistema de abastecimento de água Qanat (feito há mais de três mil anos e com mais de setenta quilômetros de extensão), o Partenon construído pelos gregos e a Grande Muralha da China. Mas uma grande maravilha da engenharia dos tempos antigos é a cidade inca de Machu Picchu, onde hoje é o Peru, construída por volta do ano 1450. Construída sobre as montanhas dos Andes, a cidade possui engenhosos sistemas de água corrente, sistemas de drenagem, produção de comida e estruturas que perduraram por mais de quinhentos anos.
Através da história antiga e medieval a maior parte das construções eram criadas por artesãos, como pedreiros e carpinteiros, que eram considerados mestres de obras. O conhecimento sobre engenharia era sempre retido e raramente era substituído por avanços. Prédios, estradas e toda a infraestrutura existente na época eram repetitivas, e o aumento da escala era feito simplesmente com um incremento nas medidas.
A engenharia civil utiliza, como ferramentas mais usuais, a computação, a matemática, a física, a química, e um conjunto de técnicas no desenvolvimento de suas atividades, entre as quais os modelos matemáticos e os modelos físicos nos mais diversos laboratórios de engenharia civil das diferentes modalidades. Além destas, aplica contribuições da administração e da economia. Trata-se de ciência aplicada, que incorpora contribuições de diversas áreas de conhecimento, de ciência básica, para alcançar sucesso em projeto, acompanhamento, e gerência de empreendimentos.

Na solução de problemas complexos, como aqueles associados a problemas de hidráulica, hidrologia, mecânica dos solos, mecânica dos fluidos, mecânica estrutural, de estruturas esbeltas e nanoestruturas a engenharia civil utiliza a modelagem computacional e a modelagem física.

Bom galera, pra começar o primeiro post teria que ser uma pequena explicação da profissão pela qual me apaixono cada dia mais. Espero que gostem!!!